sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Procrastinação


A procrastinação é elemento muito presente em diversas áreas da sociedade, mas evidencia-se, de maneira muito mais latente, nos ambientes acadêmicos. Digo isso pois a procrastinação acadêmica é muito comum, trata-se da tendência de utilizar-se de longos prazos para postergar as atividades pendentes. Explico: A lógica natural das coisas deveria ser entendida da forma: “Preciso estudar” , para isso “preciso de tempo”, logo, se “tenho tempo” então “estudo”. Racionalidade simples e inquestionável.
Entretanto, o que se observa, curiosamente, é a tendência a usar o tempo disponível para fins diversos ao do estudo, sejam eles de caráter altruístico, monetário, organizacional ou fútil. Para determinar tais categorias, temos antes que determinar a definição de tempo livre: Livre, é aquele tempo que não é gasto com atividades necessárias, atividades sem as quais a existência (civil, econômica e física) do indivíduo é prejudicada. Sendo assim, suceder-se à burocracia, trabalhar, higienizar-se quando sujo, são exemplos de atividades necessárias. De tal maneira que o tempo livre é aquele compreendido entre tais atividades e o sono.
Partindo de tal definição, entendemos que a procrastinação advém da ocupação do tempo livre com atividades desnecessárias, ou que não estejam associadas a nenhuma obrigação institucionalizada, promovendo assim o atraso, ou a incapacidade, da realização das outras. Resumidamente: uma inversão de prioridades.
A procrastinação altruística consiste em destinar o tempo livre à filantropia. Monetária, é quando o tempo livre é destinado ao suprimento da ganância, ou seja, gasto com atividades lucrativas extra-profissionais. Organizacional, é quando o investimento temporal se concentra na limpeza de ambientes já limpos, ou na mudança da disposição dos móveis em uma sala, por exemplo. De caráter fútil, é quando o Tempo livre é investido em situações aleatórias, como o uso de redes sociais de maneira compulsiva, ou o puro e simples culto ao ócio.
É sempre bom lembrar, que a procrastinação se materializa quando ocorre o prejuízo das obrigações institucionalizadas. Estas são as obrigações determinadas pelas entidades acadêmicas (ou mesmo por entidades profissionais, legais, etc.). Sendo assim, a procrastinação toma o tempo que deveria ser destinado ao cumprimento de tais obrigações, de forma que uma vez estas cumpridas, não mais caracterizar-se-ia a procrastinação.

A tendência à última hora.

Conseqüência direta da procrastinação é a realização de trabalhos, textos, resumos, enfim, a produção acadêmica apressada, devido à proximidade do prazo de entrega. O interessante deste aspecto, é que mesmo se ocorra a extensão de determinado prazo, haverá a tendência procrastinante. Explico: Se o indivíduo foi induzido a realizar as tarefas na última hora, por causa da procrastinação, ele solicita a prorrogação do prazo final. Em caso de sucesso, o personagem, ao invés de seguir a ordem lógica, procrastina, retornando, assim, à mesma condição inicial.
Essa tendência é explicada pela psicologia como ausência da questão organizacional no gasto do tempo. Ou por transtornos de déficit de atenção. Matérias que não são passiveis de discussão neste recinto.

Conclusão:

Se você procrastina, procure um médico.


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Pequena consideração sobre finais.

Finais são sempre muito peculiares. Quando finda-se um filme podemos nos sentir entusiasmados com o fim da trama, desejando ser como os personagens; ou podemos ficar com expectativa para ver a continuação, ou até mesmo com raiva por haver continuação... Quando finalizamos a leitura de um livro nos sentimos satisfeitos, repletos com a sensação de dever cumprido (ou de tempo perdido, nem tudo que reluz é ouro). Quando finalizamos uma conversa podemos também nos sentir entusiasmados com o que pode vir a seguir, ou decepcionados com os resultado desta.
Dentro dessa percepção, é fácil dizer que existem dois tipos de finais: o feliz e o infeliz. Feliz, quando o objetivo é alcançado, sem que seja despendioso por demais. Infeliz quando não se alcança o objetivo. A grande questão filosófica é que um mesmo final possui diversos objetivos. Sendo assim, um Final pode ser Feliz para algum aspecto e infeliz para outro, dependendo do que se toma por objetivo. É assim também nos finais sociais. Fim de um relacionamento, fim de uma vida... Todos eles podem ser um final feliz.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Rapidinhas 1

E os indicados para o prêmio de melhor ator do ano de 2010 são:

  • Joseph Saw : Atuou no filme "A estrada Vendida". Prestigiou também vários sucessos como:"Internacionalizar e Liberar é só começar." 
  • Didi Roussiph: Estrela máxima do filme "12 políticos e outros segredos". Em sua carreira atuou inúmeras vezes em filmes muito interessantes: "Terror em silent hill" e "Didi: a caçadora de votos"
  • Marlin Silvie: Estrelou no filme "Zona verde". Teve uma ótima carreira participando de filmes como: "A sem floresta" e "Minc: O rei da floresta" .
Não perca sua chance de votar no melhor ator de 2010! 


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A polêmica da camera com asas.

O dia ensolarado de hoje me fez pensar numa polêmica, que tem ganhado terreno em programas de TV, jornais, revistas e outros veículos... O Twitcam. Para quem não conhece, é um site que tem uma ideia muito nobre: promover transmissões gratuitas de áudio e vídeo, também conhecido por Videocast, visualizadas por qualquer indivíduo na rede. O site se baseia na intercomunicação com a rede dos pássaros azuis, para divulgação da transmissão, e participação dos (novamente me questiono qual seria a palavra correta...twitcamespectadores?) visualizadores.
O site representa uma ferramenta ímpar no que se refere á informação. É, sem dúvidas, uma ilustre ferramenta de comunicação. Entretanto, como todas as ferramentas de comunicação, apresenta certos perigos quando utilizada de maneira, para ser eufemista, peculiar. Sim, é terrível pensar que indivíduos, no auge de seus hormônios e de seus desejos de exibição pública, e quem sabe de possível fama, expõem-se de maneira absurda no Twitcam. É contra a lei. Entretanto, esse incidente que se desenrolou essa semana foi apenas a ponta de um iceberg imenso.
Desde que a webcam se enveredou pelos programas e sites de comunicação, as pessoas com certa tendência exacerbada ao sexo se exibem. Esse problema não surgiu hoje, ou essa semana. Acontece o tempo todo. Um exemplo dessa depravação, é o site "chatroulette". Onde o usuário participa de uma conversa com vídeo, ou videoconferências, com pessoas escolhidas aleatoriamente. Neste recinto de promiscuidade, só se vê situações semelhantes à ocorrida entre o casal do twitcam. Sem citar ainda as degladiações que ocorrem nos comunicadores pessoais, como o MSN, por exemplo.
Lembro de ter lido, em um grande jornal, no inverno do ano passado, uma matéria que já abordava o tema da exposição dos jovens para a webcam. Então, a muito tempo essa sombra paira sobre a internet.
A grande questão é sobre os meios de comunicação. Eles sempre se desenvolveram, sempre se ampliaram. Evoluiram de maneira espantosa, se tornando acessíveis a qualquer ser humano com um pingo de capacidade cerebral. Por um lado, isso é excelente, todos podem divulgar suas ideias e compartilhar seus pensamentos, causa muito nobre! Entretanto, por outro, nem todos têm pensamentos. Dessa forma, o mecanismo que seria o auge, o maior sucesso possível, diante dos anos de luta pela expressão livre de idéias, no caso de uma transmissão pública, ou no encurtamento de distâncias, no caso de uma particular, se torna, impiedosamente, seu maior fardo.
É triste, mas, enquanto houverem meios de comunicação, haverão pessoas que não saberão utiliza-los.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Aeroporto, um mundo peculiar.

Hoje voltei para o freezer, ou Curitiba, como preferir. E, como de costume, o fiz de avião. Entretanto, dessa vez, uma movimentação muito peculiar me chamou atenção no aeroporto de viracopos. Pessoas estressadas são comuns nos aeroportos, elas sempre estão ali, discutindo alguma coisa com o desafortunado operador de check-in, discussão que é conhecida por todos no recinto quando a pessoa é encaminhada à loja da empresa. O clássico percurso check-in - loja, repleto de declarações ácidas, para não dizer outra coisa. Sempre evitei ir às lojas das companhias para evitar contato com esse tipo peculiar de passageiro (o que recomendo que você leitor também faça).
Enfim, dessa vez, em particular, o aeroporto não tinha apenas uma ou outra figura desse tipo, mas várias. Os últimos incidentes ocorridos nas companhias aéreas e todo o fusuê que se propagou era visível na enorme quantidade de pessoas loucas da vida com os póbres funcionários de solo. Quando entrei no aeroporto, notei toda a agitação e logo me dirigi para a fila, para não correr risco de acabar ouvindo algum desabafo, de algum cliente louco da vida... Talvez por ter pensado nisso, que aquela mulher estava ali, logo a minha frente.
Uma moça de uns 30 anos, com cara de quem acorda estressado porquê dormiu deitado, e tem que fazer o esforço de se levantar, começou, no início timidamente, a falar de suas desaventuras com o sistema aéreo... Ao longo da fila de check-in, que não era pequena, a pessoa disse que viajava toda semana, e que sofrera atrasos, e que era insuportável, e que... enfim, tive entretenimento gratuito ao longo de todo meu aguardo para o check-in...
Passado esse instante de amarguras alheias, me vi sózinho novamente, feliz, portanto. Adentrei a sala de embarque e, logo que olhei para o portão, a madame stress estava lá, postada firmemente no balcão da companhia, degladiando-se verbalmente com os operadores de embarque. Claro que fui até o ponto extremo da sala e me sentei para ler, quase confortavelmente, meu livro. Quase porque, como é tradiconal, um casal com uma criatura recém nascida e mal acostumada com o oxigênio se sentou ao lado...
Dessa experiência de hoje, acredito que devo deixar um legado, de bem fácil conclusão: Nunca trabalhe num aeroporto.
Por hoje é só.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

I Can See You...

Hoje, tive o prazer de assistir a uma das mais comentadas produções do cinema. Apesar de assistí-la tardiamente, fiquei muito impressionado nos quesitos: qualidade, etc... Assisti Avatar. É, só hoje eu assiti Avatar.
O que me chamou a atenção no filme de James Cameron foi a questão do posicionamento de quem assiste à produção. Veja só, quando assistimos "Marte Ataca", nós sempre torcemos para os homens, para que eliminem os alienígenas que invadem a terra. Quando assistimos "Independence Day" também, sentimos aquele gosto de vitória na cena em que o avião é lançado numa das espaço-naves dos alienígenas. No caso de "Zumbilândia", ficamos sempre esperando que os quatro sobreviventes consigam alguma felicidade...
Exceto pelo último dos exemplos, todos envolvem a questão do alienígena. A idéia de que estamos sendo invadidos e que precisamos nos defender. Essa idéia, curiosamente, persiste no filme "Avatar". Não torcemos para a raça humana, torcemos para os Na'vi, vibramos quando as flechas atravessam os cockpits das aeronaves humanas, e quando o sangue humano é derrubado por um azul.
Se fossemos racionais, torceríamos pelo sucesso de nossa espécie, entendendo que o que estávamos fazendo era necessário para que continuássemos vivendo, ou seja sustentando nosso meio de vida. Se pensássemos que o mineral de Pandora fosse vital, será que ainda defenderíamos o equilíbrio Na'vi?
É aí que me atento a uma questão importante: o meio pelo qual nos são expostos os fatos, as idéias, os pontos de vista, nas mídias, pode fazer-nos odiar a nossa própria espécie, torcer contra ela, processo que vai de encontro com qualquer concepção de naturalismo, ou instinto... É o poder da mídia...
Sem mais por hoje. Vejam Avatar.

domingo, 13 de junho de 2010

Sobre Vlogs, essa iguaria...

Primeiramente gostaria de esclarecer que esse texo esteve muito tempo pronto, entretanto não o publiquei por motivos de forças ocultas, que muito assombram a produtividade deste autor, forças essas que muitos teóricos chamam de preguiça, entretanto eu prefiro continuar chamando de forças ocultas.
Vamos ao que interessa:

VídeoLogs.

D
e uns tempos pra cá, nós navegantes assíduos do mar de elétrons infinitos que inexiste fisicamente, ou da internet, notamos o engrandecimento de um certo tipo de vídeo muito peculiar no site que é responsável por 98,7% das vizualisações de vídeos na rede, o YouTube. Espero que essa fama toda tenha sido notada por todos, para ter mais tranquilidade quanto ao meu estado de lucidez. Enfim, trata-se de um certo tipo de vídeo muito simples, sem muita ação, ou movimento e sem muitos participantes. E mesmo assim, com muitos sem nada, atraem a atenção de milhares de... (momento para uma reflexão: na televisão, somos telespectadores; rádio, ouvintes; indago: no YouTube? Se me peritirem: youtubespectadores)
A estrutura do tão enaltecido vídeo é composta, basicamente, por um indivíduo, muitas vezes solitário, que divaga, chora, desabafa, noticia, esclarece... enfim, fala sobre temas diversos. Essa ação tem duração indeterminada, pode ser curta e grossa, ou longa e profunda (Semelhanças são mera coincidência). São muitas vezes permeadas de um um humor sarcástico de boa ou péssima qualidade, entretanto ressalta-se: esses vídeos não tem como objetivo serem engraçados, se o são, é pura obra do 'acaso' (Apelido carinhoso para o autor).
A temática varia de maneira peculiar. Abrange desde ocasiões fúteis, como celebridades, emos, "vida de garoto" e afins, até assuntos de cunho filosófico, político ou social, como a própria existência, religiosidade, sistemas públicos e relações entre individuos (entenda como quiser). A abordagem do tema se da de maneira extremamente informal, mesmo que em muitos exista a tentativa de parecer científico. Não existe uma busca de esclarecimento necessária, muitas vezes os temas são apenas apresentados e avaliados, não haavendo nenhuma proposição ou idéia que gere uma superação. A idéia geral é apresentar o ponto de vista do autor, sendo ele uma criança, um nerd, um louco, um desempregado, um universitário, um emo, enfim, uma pessoa comum (ou não).
O crescimento desse modo de mídia se deu, no Brasil, graças a autores que se tornaram muito vistos de maneira sucinta. Pode-se citar o exemplo de PC Siqueira, autor do vlog: "Mas poxa vida". Vlog que em menos de 5 meses deteve mais de 10 milhões de visualizações. Ficando assim entre os vídeos mais vistos no YouTube, o que promove sua divulgação nas páginas iniciais do site, aumentando ainda mais sua popularidade. Existem hoje inumeras iniciativas de vlogueiros anônimos, perdidas pelo tubo, imersas no esquecimento, desinteresse, ou na idéia triste de que todas são tentativas de copiar o vlogueiro PC Siqueira. Muitas delas são muito boas, e possuem certo reconhecimento, como o "Desce a Letra", o "Vagazóides" e o "Denis lee".
Avaliando toda essa análise, me pergunto: "O que motiva milhares de pessoas assitirem a vídeos como esses?" Entendo que a resposta, na realidade, é conhecida por você. Sim, você, com toda sua excelência, analogamente ao parar aqui para ler um texto, ou em algum fotolog para avaliar uma foto, possui o mesmo motivo do youtubespectador que assiste aos vlogs. Simplificando: da mesma maneira que me pergunto: "por que alguem pára para ver esses video logs?", lhe pergunto: "por que alguem para para ler esses blogs?" ou "para ver esses fotologs?". Ou até mesmo: "Por quê alguem pára para ler expressões sucintas que teriam por objetivo narrar os acontecimentos rotineiros, mas acabam sendo utilizadas para promover desde sacanagens até futilidades, em poucos caracteres?"(Twitter) .
Responda por si amigo! Entendo que é muito interessante avaliar pontos de vista diversos, daí a popularidade dos "logs", de todos eles. Cada um com sua característica específica, nos apresenta visões inusitadas, de temas que estamos sempre em contato, inerentes muitas vezes a crenças malucas, o que os torna engraçados e muitas vezes interessantes. É preciso entretanto ter cuidado, não aceitar esses meios de comunicação como verdade absoluta, ou meio de vida. Muitos vlogueiros defendem a idéia da crítica, de questionar-se sobre o que nos é apresentado. Essa é uma característica fundamental para qualquer ser humano que não tem pretenções de ser parte de um show de fantoches. É por isso que esses "logs" crescem, e sempre vão crescer, por todos os meios que lhes forem apresentados.
Esse é o grande diferencial da internet.

Ruy Barros .

Como sou muito dedicado a você meu leitor, criei um "post" de videolog sobre esse texto e o publiquei no youtube. Assista-o abaixo e comente, qual a sua resposta para : "Por que as pessoas assistem/lêem aos 'logs'?" . Obrigado e até a próxima!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Divagações pertinentes...

A todos os leitores um Welcome again, não sou muito fã dessas expressões de outras línguas, sou admirador da língua portuguesa (apesar de incorrer em erros durante seu uso), logo, prefiro por me concentrar nas expressões nacionais, ao invés de usar estrangeirismos e coisas do tipo. Me usei desse artifício nesse início porque, na realidade, esse post (e aqui usamos novamente o estrangeirismo de sempre) tentará se manter paradoxal.
Na realidade o intuito de escrever um texto paradoxal para minha página na internet não alude a nenhuma doença, ou mal sublime que envolva minha mente, ou consciência. Na realidade a idéia de confrontar as coisas paradoxalmente alude um pouco a maneira dialética de ver as coisas, maneira essa que muito me agrada, apesar de incessante.
Mas voltando a grafia, é interessante como recorremos ao uso de expressões estrangeiras sem sequer notar, coisas como blog, post, site... Essa fixação nossa de incorporar palavras estrangeiras é interessante, pode ser vista de duas maneiras:
Seria, numa análise bem crítica da forma de ver a própria nação, uma preferência do povo brasileiro, ou da população usuária da língua, do que é externo a ela. aquela velha estória de que a grama do vizinho sempre parece melhor do que a de casa. O problema aí é que, seguindo ainda pelo raciocínio da grama, não é muito correto ir até a casa do vizinho, retirar toda a grama mais bonita e replanta-la no nosso jardim. Isso é inconcebível... ninguém faz isso pra ter uma grama melhor... na realidade se usa de meios pra melhorar a própria grama, um adubo quem sabe? O ponto é que ao invés de nos concentrarmos na beleza implícita de nossa linguagem acabamos por roubar a grama do vizinho e fica essa coisa "coxambrada" aí.
Uma outra visão, agora se baseando apenas na idéia de palavras da internet, como citado, entenderia que esse uso se dá porque, na realidade, os meios nos quais ele se manifesta foram produzidos e concebidos na linguagem exterior. Explico facilmente: É como você entrar num avião, Boeing, aqueles bem modernos e cheios de coisa... Ele foi construído todo com o inglês, ou seja, por padrão, suas funções são em inglês, seus comandos também, logo, um usuário que seja falante portugues pode se manifestar em português tranquilamente ao longo do vôo, entretanto para certos usos do avião, ele teria que se utilizar dos estrangeirismos. Exemplifico: para ele ativar o serviço de multimídia, ele não vai pressionar a tecla "Reproduzir", mas sim a tecla "play". O mesmo vale para a internet, e suas funções.
Por fim, esse processo se sente consagrado quando ocorrem as estrangeirizações, que eu entendo aqui como o "aportuguesamento" das expressões.... Esse seria como roubar pedaços da grama, para não parecer que houve delito... Daí saem coisas como "sítio" para site, por exemplo...
Enfim, esses são os problemas de ser um país tão único no seu meio de dizer as coisas, ou nem tanto um problema...
Sem mais por hoje
Ruy Barros

segunda-feira, 10 de maio de 2010

As novidades quentes, ou frias, de cada momento...

Viver em Curitiba é, de fato, algo muito inspirador... O relacionamento com a cidade é sempre repleto de inconstâncias e de modificações que nos deixam impressionados, e de certo modo entusiasmados, ou até mesmo inconformados. Me refiro não à seu peculiar povo, com o famoso 'OilMan' e seus semelhantes... Quero falar de algo maior, algo que todos vêem, todos sentem, mas ninguém o faz como nós, felizes, ou não, curitibanos.
Me refiro ao Clima senhoras e senhores. Não há na minha cabeça cidade com o clima mais interessante que Curitiba. Pode ser que a gama de cidades que eu conheça seja bem pequena para avaliar tal aspecto, mas lhes garanto, é algo impressionante.
Como alguns dizem: o relacionamento com a cidade nunca entra em crise, porquê você e o clima nunca caem numa rotina. Curitiba consegue delinear todos os paradigmas de tempo possíveis em um só dia. E daí parte sua peculiaridade, voce pode estar feliz e contente com o sol que nasceu sózinho no horizonte (apesar do frio de 4 graus), entretanto cerca de meia hora, quarenta minutos, aquele sol pode dar lugar a milhares de nuvens, de diversas cores, e com diversas intenções, e em poucos segundos essas nuvens podem vir abaixo, em forma de chuva ou de névoa mesmo. Depois disso, elas dão lugar novamente ao azul do céu, e o Sol agora esquenta muito, e bate na casa dos 30º...
Enfim, se formos descrever um dia do tempo curitibano, teria que dedicar 4 posts, 1 para as primeiras horas da manhã, um para a hora do almoço, um para o entardecer e um para o anoitecer. Se existe clima dinâmico, ele está aqui!
Por enquanto estou sobrevivendo a inconstância... e até tirando proveito dela... Que o diga esse post...
Por hoje é isso!

Ruy Barros!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Re-Reconsiderações...

Bom, acho bem capaz dessa página se tornar uma sucessão de considerações sobre minha ausência... Ou por quanto couber os "Re" do título...
A verdade é que creio na tendência de tonar esse blog mais diversificado... A iniciativa foi por um blog que tratava assuntos sobre política, polêmicas, e assuntos do gênero, que muitos gostam, esses são pessoas boas, e muitos não gostam, não são pessoas tão boas assim, ou não.
Tendo visto que minha frequência sob os objetivos políticos desta página foi deprimente (Sim, estou num momento extremo da minha vida) creio que a possibilidade de tornar este um blog diversificado atraia minha atenção e a de vocês leitores. Justifico: com a liberdade de abordar temas diversos, me sinto mais impelido a escrever rotineiramente, temas diversos me atraem, pois são flexíveis, interessantes, e muitas vezes cômicos, não que eu não me interesse por política, mas é que temos aí várias coisas boas. Para vocês, a passagem de um blog sobre política para um blog sobre... (pensei em por nada, não sei porquê!) assuntos diversos, propiciaria um maior conforto na leitura, e uma atualização maior, o que lhes deixaria felizes por poderem desfrutar das minhas celebres palavras com maior frequência (esse é pró ou contra?).
Sucede-se que, apartir da presente data, modifico a abordagem desse blog, de maneira autoritária, e anti-democrática com meus leitores, porque, afinal, é meu nome que está ali em cima! (Abuso de pequeno poder: anotado pra ser um tema.)
Desde já agradeço vossa paciência! Providenciarei um novo tema pra essa bagaça!
Sem mais.

Ruy Barros

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Reconsiderações

Eu sei que disse que voltaria a postar e não postei... todos sabemos, todos vimos... hehehe
Acontece que no momento da elaboração do post anterior, eu estava entrando no meio acadêmico de todos nós... Achava sinceramente que teria tempo livre a granel, o suficiente para atualizar, pelo menos, uma vez por semana esse veículo de comunicação e de expressão de idéias tão amigável.
Agora, dois meses depois do início das aulas na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, tenho que lhes confessar que a vida acadêmica não é a simplicidade que eu tanto almejava, por alguns aspectos importantes:
Em primeiro lugar a auto-sustentação, infelizmente as coisas em Curitiba - me refiro aqui a alimentos apenas, qualquer tipo de luxo é obsoleto! (Mentira) - não são gratuitas, o almoço é quase, o Restaurante Universitário custa simbólicos Hum real e treinte centavos... Mas, o que espero que entendam é que, existem muito mais necessidades do que um almoço... logo, demandamos de muito mais dinheiro por dia... logo, me envolvi em atividades empregatícias para manter um nivel de sobrevivência aceitável. (Acreditem, não há luxo)
Em segundo lugar, ressalto que a UFPR investe nas matérias propedêuticas - Se você não gosta de direito, ou não pretende fazer esse curso pule este parágrafo. - imensa parte do primeiro ano do curso, dessa forma, nós calouros, que nos empenhamos habilmente para entrar na faculdade, temos que nos dedicar com demasia para dar conta de todas as exigências de nossos professores ilustres... (Nesse exato momento estou deixando de lado Adorno e Jon Elster...)
Em um terceiro ponto quero ressalvar que o tempo livre, que necessita de um certo esforço para que exista, é bem aproveitado nas mesas de bares baratos, para manter a integridade mental dos estudantes.
Existe ainda um quarto aspecto que julgo de demasiada importância e ainda pretendo dedicar um post inteiro. O Pebas, arte milenar que ocupa os intervalos das aulas, quando não elas... Vou me reter por aqui para nao desgastar este tema tão cedo.
Como podem ver, meu tempo é escasso. Faço grande esforço para manter a continuidade desta inciativa. Mas, não depende unicamente de mim, ou não... Seja o que for, peço que nao parem de acompanhar! Até uma próxima oportunidade!

Ruy Barros

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Retomada.

Salve seguidores e acompanhadores (sei que são a mesma pessoa, mas só para enfatizar um pouco!)

Estou aqui para dissertar sobre o motivo da abrupta pausa nas postagens deste amado recinto.
Suponho que todos entendam que, como vestibulando, não tive muito tempo para me dedicar ao blog nos meses de Novembro e Dezembro, "mas o ultimo post é de Agosto!", você diria. Sim, eu sei que é de Agosto, acontece que forças maiores, denominadas pressão, viajens e afins, me impossibilitaram de dividir com você, caro leitor, minhas opiniões e visões.
Entretanto, responsabilizo o recesso escolar universitário pela ausência de textos nos meses de Janeiro e Fevereiro. Sim, para os menos informados eu concretizei minha aspiração e passei no vestibular. Entendam isso como uma coisa boa, pois de agora em diante estarei mais a vontade para escrever e dividir pensamentos e aprendizado!
Enfim, é com essa requintada mensagem que pretendo retornar às minhas atividades bloguísticas. Desde já agradeço pela preferência, um ótimo ano para vocês! Sim, assim como no brasil, o ano neste blog só começa bem depois do carnaval...

Ruy Barros!