quarta-feira, 19 de maio de 2010

Divagações pertinentes...

A todos os leitores um Welcome again, não sou muito fã dessas expressões de outras línguas, sou admirador da língua portuguesa (apesar de incorrer em erros durante seu uso), logo, prefiro por me concentrar nas expressões nacionais, ao invés de usar estrangeirismos e coisas do tipo. Me usei desse artifício nesse início porque, na realidade, esse post (e aqui usamos novamente o estrangeirismo de sempre) tentará se manter paradoxal.
Na realidade o intuito de escrever um texto paradoxal para minha página na internet não alude a nenhuma doença, ou mal sublime que envolva minha mente, ou consciência. Na realidade a idéia de confrontar as coisas paradoxalmente alude um pouco a maneira dialética de ver as coisas, maneira essa que muito me agrada, apesar de incessante.
Mas voltando a grafia, é interessante como recorremos ao uso de expressões estrangeiras sem sequer notar, coisas como blog, post, site... Essa fixação nossa de incorporar palavras estrangeiras é interessante, pode ser vista de duas maneiras:
Seria, numa análise bem crítica da forma de ver a própria nação, uma preferência do povo brasileiro, ou da população usuária da língua, do que é externo a ela. aquela velha estória de que a grama do vizinho sempre parece melhor do que a de casa. O problema aí é que, seguindo ainda pelo raciocínio da grama, não é muito correto ir até a casa do vizinho, retirar toda a grama mais bonita e replanta-la no nosso jardim. Isso é inconcebível... ninguém faz isso pra ter uma grama melhor... na realidade se usa de meios pra melhorar a própria grama, um adubo quem sabe? O ponto é que ao invés de nos concentrarmos na beleza implícita de nossa linguagem acabamos por roubar a grama do vizinho e fica essa coisa "coxambrada" aí.
Uma outra visão, agora se baseando apenas na idéia de palavras da internet, como citado, entenderia que esse uso se dá porque, na realidade, os meios nos quais ele se manifesta foram produzidos e concebidos na linguagem exterior. Explico facilmente: É como você entrar num avião, Boeing, aqueles bem modernos e cheios de coisa... Ele foi construído todo com o inglês, ou seja, por padrão, suas funções são em inglês, seus comandos também, logo, um usuário que seja falante portugues pode se manifestar em português tranquilamente ao longo do vôo, entretanto para certos usos do avião, ele teria que se utilizar dos estrangeirismos. Exemplifico: para ele ativar o serviço de multimídia, ele não vai pressionar a tecla "Reproduzir", mas sim a tecla "play". O mesmo vale para a internet, e suas funções.
Por fim, esse processo se sente consagrado quando ocorrem as estrangeirizações, que eu entendo aqui como o "aportuguesamento" das expressões.... Esse seria como roubar pedaços da grama, para não parecer que houve delito... Daí saem coisas como "sítio" para site, por exemplo...
Enfim, esses são os problemas de ser um país tão único no seu meio de dizer as coisas, ou nem tanto um problema...
Sem mais por hoje
Ruy Barros

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