terça-feira, 3 de agosto de 2010

Aeroporto, um mundo peculiar.

Hoje voltei para o freezer, ou Curitiba, como preferir. E, como de costume, o fiz de avião. Entretanto, dessa vez, uma movimentação muito peculiar me chamou atenção no aeroporto de viracopos. Pessoas estressadas são comuns nos aeroportos, elas sempre estão ali, discutindo alguma coisa com o desafortunado operador de check-in, discussão que é conhecida por todos no recinto quando a pessoa é encaminhada à loja da empresa. O clássico percurso check-in - loja, repleto de declarações ácidas, para não dizer outra coisa. Sempre evitei ir às lojas das companhias para evitar contato com esse tipo peculiar de passageiro (o que recomendo que você leitor também faça).
Enfim, dessa vez, em particular, o aeroporto não tinha apenas uma ou outra figura desse tipo, mas várias. Os últimos incidentes ocorridos nas companhias aéreas e todo o fusuê que se propagou era visível na enorme quantidade de pessoas loucas da vida com os póbres funcionários de solo. Quando entrei no aeroporto, notei toda a agitação e logo me dirigi para a fila, para não correr risco de acabar ouvindo algum desabafo, de algum cliente louco da vida... Talvez por ter pensado nisso, que aquela mulher estava ali, logo a minha frente.
Uma moça de uns 30 anos, com cara de quem acorda estressado porquê dormiu deitado, e tem que fazer o esforço de se levantar, começou, no início timidamente, a falar de suas desaventuras com o sistema aéreo... Ao longo da fila de check-in, que não era pequena, a pessoa disse que viajava toda semana, e que sofrera atrasos, e que era insuportável, e que... enfim, tive entretenimento gratuito ao longo de todo meu aguardo para o check-in...
Passado esse instante de amarguras alheias, me vi sózinho novamente, feliz, portanto. Adentrei a sala de embarque e, logo que olhei para o portão, a madame stress estava lá, postada firmemente no balcão da companhia, degladiando-se verbalmente com os operadores de embarque. Claro que fui até o ponto extremo da sala e me sentei para ler, quase confortavelmente, meu livro. Quase porque, como é tradiconal, um casal com uma criatura recém nascida e mal acostumada com o oxigênio se sentou ao lado...
Dessa experiência de hoje, acredito que devo deixar um legado, de bem fácil conclusão: Nunca trabalhe num aeroporto.
Por hoje é só.

Um comentário:

Ação Jovem disse...

Não é de costume, mas gostei do seu blog, então sou sua seguidora oficial. Tenho um blog, mas não deve ser do seu gosto, pois escrevo romances rsrsr.
http://elisawz.blogspot.com/

faça mais postagens , pois estarei aqui para negociar.