sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Rapidinhas 1

E os indicados para o prêmio de melhor ator do ano de 2010 são:

  • Joseph Saw : Atuou no filme "A estrada Vendida". Prestigiou também vários sucessos como:"Internacionalizar e Liberar é só começar." 
  • Didi Roussiph: Estrela máxima do filme "12 políticos e outros segredos". Em sua carreira atuou inúmeras vezes em filmes muito interessantes: "Terror em silent hill" e "Didi: a caçadora de votos"
  • Marlin Silvie: Estrelou no filme "Zona verde". Teve uma ótima carreira participando de filmes como: "A sem floresta" e "Minc: O rei da floresta" .
Não perca sua chance de votar no melhor ator de 2010! 


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A polêmica da camera com asas.

O dia ensolarado de hoje me fez pensar numa polêmica, que tem ganhado terreno em programas de TV, jornais, revistas e outros veículos... O Twitcam. Para quem não conhece, é um site que tem uma ideia muito nobre: promover transmissões gratuitas de áudio e vídeo, também conhecido por Videocast, visualizadas por qualquer indivíduo na rede. O site se baseia na intercomunicação com a rede dos pássaros azuis, para divulgação da transmissão, e participação dos (novamente me questiono qual seria a palavra correta...twitcamespectadores?) visualizadores.
O site representa uma ferramenta ímpar no que se refere á informação. É, sem dúvidas, uma ilustre ferramenta de comunicação. Entretanto, como todas as ferramentas de comunicação, apresenta certos perigos quando utilizada de maneira, para ser eufemista, peculiar. Sim, é terrível pensar que indivíduos, no auge de seus hormônios e de seus desejos de exibição pública, e quem sabe de possível fama, expõem-se de maneira absurda no Twitcam. É contra a lei. Entretanto, esse incidente que se desenrolou essa semana foi apenas a ponta de um iceberg imenso.
Desde que a webcam se enveredou pelos programas e sites de comunicação, as pessoas com certa tendência exacerbada ao sexo se exibem. Esse problema não surgiu hoje, ou essa semana. Acontece o tempo todo. Um exemplo dessa depravação, é o site "chatroulette". Onde o usuário participa de uma conversa com vídeo, ou videoconferências, com pessoas escolhidas aleatoriamente. Neste recinto de promiscuidade, só se vê situações semelhantes à ocorrida entre o casal do twitcam. Sem citar ainda as degladiações que ocorrem nos comunicadores pessoais, como o MSN, por exemplo.
Lembro de ter lido, em um grande jornal, no inverno do ano passado, uma matéria que já abordava o tema da exposição dos jovens para a webcam. Então, a muito tempo essa sombra paira sobre a internet.
A grande questão é sobre os meios de comunicação. Eles sempre se desenvolveram, sempre se ampliaram. Evoluiram de maneira espantosa, se tornando acessíveis a qualquer ser humano com um pingo de capacidade cerebral. Por um lado, isso é excelente, todos podem divulgar suas ideias e compartilhar seus pensamentos, causa muito nobre! Entretanto, por outro, nem todos têm pensamentos. Dessa forma, o mecanismo que seria o auge, o maior sucesso possível, diante dos anos de luta pela expressão livre de idéias, no caso de uma transmissão pública, ou no encurtamento de distâncias, no caso de uma particular, se torna, impiedosamente, seu maior fardo.
É triste, mas, enquanto houverem meios de comunicação, haverão pessoas que não saberão utiliza-los.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Aeroporto, um mundo peculiar.

Hoje voltei para o freezer, ou Curitiba, como preferir. E, como de costume, o fiz de avião. Entretanto, dessa vez, uma movimentação muito peculiar me chamou atenção no aeroporto de viracopos. Pessoas estressadas são comuns nos aeroportos, elas sempre estão ali, discutindo alguma coisa com o desafortunado operador de check-in, discussão que é conhecida por todos no recinto quando a pessoa é encaminhada à loja da empresa. O clássico percurso check-in - loja, repleto de declarações ácidas, para não dizer outra coisa. Sempre evitei ir às lojas das companhias para evitar contato com esse tipo peculiar de passageiro (o que recomendo que você leitor também faça).
Enfim, dessa vez, em particular, o aeroporto não tinha apenas uma ou outra figura desse tipo, mas várias. Os últimos incidentes ocorridos nas companhias aéreas e todo o fusuê que se propagou era visível na enorme quantidade de pessoas loucas da vida com os póbres funcionários de solo. Quando entrei no aeroporto, notei toda a agitação e logo me dirigi para a fila, para não correr risco de acabar ouvindo algum desabafo, de algum cliente louco da vida... Talvez por ter pensado nisso, que aquela mulher estava ali, logo a minha frente.
Uma moça de uns 30 anos, com cara de quem acorda estressado porquê dormiu deitado, e tem que fazer o esforço de se levantar, começou, no início timidamente, a falar de suas desaventuras com o sistema aéreo... Ao longo da fila de check-in, que não era pequena, a pessoa disse que viajava toda semana, e que sofrera atrasos, e que era insuportável, e que... enfim, tive entretenimento gratuito ao longo de todo meu aguardo para o check-in...
Passado esse instante de amarguras alheias, me vi sózinho novamente, feliz, portanto. Adentrei a sala de embarque e, logo que olhei para o portão, a madame stress estava lá, postada firmemente no balcão da companhia, degladiando-se verbalmente com os operadores de embarque. Claro que fui até o ponto extremo da sala e me sentei para ler, quase confortavelmente, meu livro. Quase porque, como é tradiconal, um casal com uma criatura recém nascida e mal acostumada com o oxigênio se sentou ao lado...
Dessa experiência de hoje, acredito que devo deixar um legado, de bem fácil conclusão: Nunca trabalhe num aeroporto.
Por hoje é só.