Finais são sempre muito peculiares. Quando finda-se um filme podemos nos sentir entusiasmados com o fim da trama, desejando ser como os personagens; ou podemos ficar com expectativa para ver a continuação, ou até mesmo com raiva por haver continuação... Quando finalizamos a leitura de um livro nos sentimos satisfeitos, repletos com a sensação de dever cumprido (ou de tempo perdido, nem tudo que reluz é ouro). Quando finalizamos uma conversa podemos também nos sentir entusiasmados com o que pode vir a seguir, ou decepcionados com os resultado desta.
Dentro dessa percepção, é fácil dizer que existem dois tipos de finais: o feliz e o infeliz. Feliz, quando o objetivo é alcançado, sem que seja despendioso por demais. Infeliz quando não se alcança o objetivo. A grande questão filosófica é que um mesmo final possui diversos objetivos. Sendo assim, um Final pode ser Feliz para algum aspecto e infeliz para outro, dependendo do que se toma por objetivo. É assim também nos finais sociais. Fim de um relacionamento, fim de uma vida... Todos eles podem ser um final feliz.